PNLE garante continuidade de ações que promovam a leitura no paÃs
A Recode, uma das organizações da sociedade civil envolvidas em programas e projetos de valorização e estimulo ao papel das bibliotecas no Brasil, comemora a aprovação do primeiro marco legal para implementar uma polÃtica de Estado voltada ao livro, à leitura, à literatura e à s bibliotecas.
Por unanimidade, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 09 de maio, o projeto de lei 7752/2017, que cria a PolÃtica Nacional de Leitura e Escrita (PNLE). Foram mais de 10 anos até essa importante conquista. Agora, a proposta segue para sanção presidencial para virar lei.
A PNLE será fundamental para o desenvolvimento educacional, cultural e social do paÃs. “Em conjunto com toda a sociedade civil, devemos cobrar a sanção da lei, que é fundamental para tornarmos o Brasil um paÃs de leitores”, disse a secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), Renata Costa, que também atua como consultora da Recode e articuladora da Coalizão para a Sustentabilidade das Bibliotecas.
Segundo ela, após a promulgação da lei, os próximos passos são o fomento aos planos municipais e estaduais para construção de uma rede do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas no paÃs. Renata também afirmou que, ao ganhar status de polÃtica de Estado, a PNLE garante a continuidade de programas e projetos, não permitindo que suas ações fiquem à mercê de mudanças de governo.
A PNLE
A criação da PolÃtica Nacional de Leitura e Escrita foi uma sugestão do conselho diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura e chegou ao legislativo por meio de um projeto de lei da senadora Fátima Bezerra (PT-RN). Segundo a parlamentar, a PNLE vai incentivar a expansão das bibliotecas e contribuirá para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e cidadã, em sintonia com o que acreditamos como organização.
A PNLE deverá ser implementada pelos ministérios da Educação e da Cultura, em parceria com entidades governamentais, da iniciativa privada e da sociedade civil.
Conheça suas principais diretrizes:
– A universalização do direito ao acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e à s bibliotecas;
– O reconhecimento da leitura e da escrita como um direito;
– O fortalecimento do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas;
– A articulação com as demais polÃticas de estÃmulo à leitura, ao conhecimento, à s tecnologias e ao desenvolvimento educacional, cultural e social do PaÃs, especialmente com a PolÃtica Nacional do Livro, instituÃda pela Lei 10.753/03;
– O reconhecimento das cadeias criativa, produtiva, distributiva e mediadora do livro.
Crédito da foto: Hanna Gleydz
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